“Os juros são altos devido a inadimplência”, omitindo o fato que, os exorbitantes juros e demais encargos financeiros praticados pelos próprios bancos dão causa à inadimplência.
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Elegemos esse nome ao conjunto de fenômenos financeiros que ocorrem no Brasil, cujos bancos que aqui operam impõem o maior spread do mundo; conseguem iludir a muitos com suas falácias; tudo isso facilitado por uma política fraca na prevenção do que se constitui em inibição econômica dos setores produtivos, má distribuição de rendas e opressão social; restando às empresas e aos cidadãos brasileiros recorrer ao Poder Judicial como recurso derradeiro.
Os bancos, diretamente ou através de seus patronos, conseguem iludir a muitos com suas falácias, vejamos algumas:
“Os juros são altos devido a inadimplência”, omitindo o fato que, os exorbitantes juros e demais encargos financeiros praticados pelos próprios bancos dão causa à inadimplência.
“Os juros cobrados no resto do mundo também são calculados com juros compostos”, omitindo o fato que no resto do mundo, principalmente no mundo desenvolvido, as taxas de juros são baixas. O abuso resulta da combinação do método de cálculo composto com altas taxas.
“No Brasil os bancos também pagam juros calculados com juros compostos, exemplo da caderneta de poupança”, omitindo o fato que a caderneta de poupança e demais aplicações financeiras pagam taxas de juros baixas. Outra vez afirmamos que o abuso resulta da combinação do método de cálculo composto com altas taxas, veja a tabela e gráfico comparativos a seguir.
Acima tratamos do ato de recorrer ao Poder Judicial como recurso derradeiro das empresas e dos cidadãos brasileiro, entretanto, o Poder Judiciário não age se não for pleiteado para tanto, daí a importância da advocacia que é a atividade competente para pleitear judicialmente e da perícia financeira que é a atividade competente para provar e quantificar o que se pretende pleitear, inclusive, o perito financeiro também age como assistente técnico do advogado ou do juiz.
A tabela e o gráfico abaixo comparam a evolução dos juros no tempo, em função do método de cálculo (simples ou composto) e das taxas (1 e 10% a.m.). Observe as enormes diferenças:
Comparação dos Juros Simples e Compostos, 1% e 10% a.m. | ||||||||
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Mês | Saldo | Saldo | Saldo | |||||
1,0% | 1.000,00 | 10,0% | 1.000,00 | 10,0% | 1.000,00 | |||
Juros Compostos (Caderneta de Poupança) |
Juros Compostos (Cheque Especial) |
Juros Simples | ||||||
1 | 10,00 | 1.010,00 | 100,00 | 1.100,00 | 100,00 | 1.100,00 | ||
2 | 10,10 | 1.020,10 | 110,00 | 1.210,00 | 100,00 | 1.200,00 | ||
3 | 10,20 | 1.030,30 | 121,00 | 1.331,00 | 100,00 | 1.300,00 | ||
4 | 10,30 | 1.040,60 | 133,10 | 1.464,10 | 100,00 | 1.400,00 | ||
5 | 10,41 | 1.051,01 | 146,41 | 1.610,51 | 100,00 | 1.500,00 | ||
6 | 10,51 | 1.061,52 | 161,05 | 1.771,56 | 100,00 | 1.600,00 | ||
7 | 10,62 | 1.072,14 | 177,16 | 1.948,72 | 100,00 | 1.700,00 | ||
8 | 10,72 | 1.082,86 | 194,87 | 2.143,59 | 100,00 | 1.800,00 | ||
9 | 10,83 | 1.093,69 | 214,36 | 2.357,95 | 100,00 | 1.900,00 | ||
10 | 10,94 | 1.104,62 | 235,79 | 2.593,74 | 100,00 | 2.000,00 | ||
11 | 11,05 | 1.115,67 | 259,37 | 2.853,12 | 100,00 | 2.100,00 | ||
12 | 11,16 | 1.126,83 | 285,31 | 3.138,43 | 100,00 | 2.200,00 | ||
Ano | 12,7% | 1.000,00 | 120,0% | 1.000,00 | 213,8% | 1.000,00 | ||
1º ano | 126,83 | 1.126,83 | 2.138,43 | 3.138,43 | 1.200,00 | 2.200,00 | ||
2º ano | 142,91 | 1.269,73 | 6.711,30 | 9.849,73 | 1.200,00 | 3.400,00 | ||
3º ano | 161,03 | 1.430,77 | 21.062,95 | 30.912,68 | 1.200,00 | 4.600,00 | ||
4º ano | 181,46 | 1.612,23 | 66.104,55 | 97.017,23 | 1.200,00 | 5.800,00 | ||
5º ano | 204,47 | 1.816,70 | 207.464,41 | 304.481,64 | 1.200,00 | 7.000,00 |
Quem conhece bem essa técnica, que é o caso dos bancos, faz uso para obter lucros arbitrários e sem causa em contrapartida da onerosidade excessiva para os seus clientes.
Além dos juros remuneratórios há muitas outras inconsistências na Conjuntura Financeira no Brasil, entre elas:
Os excessos, abusos e demais inconsistências são encontrados em praticamente todas as modalidades de operações financeiras disponíveis no Brasil com recursos livres, a exemplo de:
Os bancos sabem que ao cobrar de forma excessiva conduz o devedor para a condição de inadimplente, ainda assim, quando tal fato efetivamente ocorre, apesar de saber que ele, o banco, deu causa para a inadimplência, ainda assim não deixam de penalizar ainda mais o consumidor com atitudes do tipo:
Não bastasse os excessos, abusos e inconsistências inerentes a cada operação financeira, quando elas se interagem - exemplo do limite de Cheque Especial pago com Capital de Giro ou Prestações do Capital de Giro pagos com o limite do Cheque Especial ou ainda pagamento de todas com uma CCB Cédula de Crédito Bancário – além do desvios de finalidade, provocam majorações dos encargos financeiros mais do que se fossem operações isoladas.
Com serviços periciais de análises, constatações, cálculos, recálculos, demonstrações e apurações são possíveis constatar as inconsistências, demonstrar as provas, concluir e quantificar com segurança, promovendo ainda compensações dos supostos débitos com os créditos oriundos dos estornos dos excessos de juros e demais encargos financeiros cobrados indevidamente em todo o período de relacionamento comercial e financeiro e, saber, verdadeiramente, quanto, quem deve para quem entre o banco e o seu cliente.
Os trabalhos de perícia financeira provam e demonstram essas práticas desproporcionais, excessivas, abusivas e ilegais, com base nos fundamentos legais, cujos principais destacamos a seguir:
O Chefe do Governo Provisório da República dos Estados Unidos do Brasil: